Distúrbio alimentar infantil: O que é, tratamento, causas, como ajudar

Confira agora todos os detalhes de Distúrbio alimentar infantil, o que é, quais os melhores tratamentos, causas e como podemos ajudar.

O início da vida nutricional da criança tem consequências duradouras pelo resto da vida, como um distúrbio alimentar infantil. A melhor maneira de encorajar os pais a ter hábitos sadios na alimentação, é informá-los sobre os problemas que isso pode acarretar a seus filhos. Confira agora todos os detalhes de Distúrbio alimentar infantil, o que é, quais os melhores tratamentos, causas e como podemos ajudar.

O que é Distúrbio alimentar infantil?

Distúrbio alimentar infantil - O que é, tratamento, causas, como ajudar
Imagem (Ilustração).

O distúrbio alimentar infantil se faz real quando a criança tem dificuldades na alimentação natural, uma vez que se recusa a comer ou beber dizendo não conseguir, quando sente dificuldade em comer uma quantidade ou variedade de alimentos que são essenciais para mantê-la nutrida.

Por sua vez uma nutrição adequada deve ter alimentos suficientes e nutritivos para o bem-estar e crescimento da criança. No entanto, as complicações alimentares decorrem através de níveis leves até o mais elevados e severos. O Distúrbio alimentar infantil moderado tem como indicação a criança que não quer fazer uma refeição diária, visto que ocorre sutilmente.

Porém, o mais severo é quando ocorre a desnutrição e complicações no crescimento. Além disso, a recusa total de alimentos e comportamentos inadequados ao se referir as refeições e seletividade por conta da textura dos alimentos.

A dificuldade nas refeições…

O problema ocorre na maioria dos casos em crianças comuns atrapalhando o crescimento e desenvolvimento delas. Os fatores, entretanto, devem ser muito bem avaliados para que tenhamos uma analise minuciosa sobre distúrbio alimentar infantil, pois, através dele que se desenvolvem diversos problemas.

A recusa total do alimento pode acarretar em dependência de alimentação suplementar, feito por meio de um tubo gastronômico, conhecido de Tubo G. Esse procedimento é feito da seguinte maneira: é inserido este tubo até o estômago do paciente através da parede abdominal para que seja ministrada a alimentação. Este é o extremo, quando não se ingere alimentos. Desta forma, impede a desnutrição.

Como o distúrbio se desenvolve e quais os sintomas

A doença não se manifesta apenas em crianças já crescidas, mas também em bebês e pré-adolescentes. Os sintomas do distúrbio alimentar infantil são diversos, mas ocorre a falta de apetite, mudanças no humor, fraqueza e consequentemente o atraso do crescimento. Por sua vez, é importante que os pais fiquem atentos aos sintomas para que seja possível procurar um médico o quanto antes para uma avaliação nutricional.

É necessário que os pais negligenciem o problema, pois quanto mais tarde buscarem por ajuda mais complexos será os sintomas.

O transtorno alimentar infantil é multifatorial, exerce valores associados a genéticos, cultura e traumas. Não é fácil o diagnóstico do transtorno alimentar infantil, pois as crianças sempre apresentam sintomas em reflexão a esse problema. Avalie se seu filho está indo “comer transtornado” ou tendo dificuldade na hora de se alimentar.

Se ele apresentar uma relação ruim com a comida, recusando-a em determinados eventos ou situações, preocupação maior que o normal com o corpo, com o peso e com calorias na hora de se alimentar e falta de apetite há indício. Ficar ligados a esse tipo de ação dos filhos pode acelerar o diagnostico e iniciar o tratamento ainda mais cedo, com sucesso!

Como prevenir o distúrbio alimentar infantil?

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A princípio o tratamento se estende a casa da criança, a escola, amigos e familiares, ou seja, todos os lugares que a criança tem contato. Os pais e adultos que convivem com a criança com o distúrbio alimentar infantil devem assumir um papel importante neste sentido ao promover assuntos positivos em torna da alimentação e comida. 

Então, esses adultos precisam se mantiver alertas, pois um simples comentário para com o filho que este parece estar “gordinho” pode se tornar um mal e um gatilho para que esse processo de prevenção siga em frente. Além disso, pode aumentar o risco da decorrência do transtorno alimentar infantil. Sendo assim para que a prevenção do distúrbio alimentar infantil seja positiva, nada melhor do não usar dessa abordagem e também manter, sobretudo, uma alimentação equilibrada.

Leia também: Obesidade infantil: O que é, causas, consequências e como tratar.

Tratamento do Distúrbio Alimentar Infantil

O tratamento deve ser considerado multidisciplinar com acompanhamento de profissionais de diversas áreas da medicina, bem como pediatria, psicologia, nutrição, terapeuta ocupacional, psicólogo e outros. Além disso, a  disciplina regular da familiar e amigos em geral é de suma importância. Esse processo é fundamental para a reversão do distúrbio. Portanto, ter calma e paciência para com as crianças fazem também parte de resultados positivos.  

Os pais devem começar a regrar os horários, fazer acompanhamentos com profissionais da saúde, exercer continuamente uma alimentação regrada. Oferecer ajuda é ter criatividade na hora das refeições das crianças também ajuda muito nesse processo.

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A criança deve ter mais contato com os alimentos, então os leve para cozinha, fala com eles sobre os alimentos e quais a importância deles para nossa saúde e bem-estar. As crianças podem acompanhar seus pais ao supermercado, com o intuito de demonstrar e despertar seu apetite.

Sendo o caso de seletividade alimentar, onde a criança seleciona os alimentos deve se procurar o terapeuta ocupacional para uma avaliação sensorial.

Os profissionais auxiliarão os pais em como fazer a apresentação do alimento para a criança, sendo o profissional indicado o nutricionista. O terapeuta ocupacional precisa seguir a linha do tratamento de integração sensorial para que faça uma avaliação e analise se o problema foi um trauma ou se é inato.

Não sendo inato, o distúrbio alimentar infantil pode ser melhorado através de atividades com tato (tocar o alimento) e propriocepção (sistema sensorial responsável pela imagem corporal interna e a modulação dos seres humanos). Sendo traumático, o psicólogo é o mais indicado.

Como ajudar

Todas estas são interessantes formas de ajudar seu filho nesse processo de transformação alimentar. Lembre-se que tanto a criança quanto o adolescente estão em constante aprendizado, sendo assim, se interessam por informações.

Devemos nos lembrar que existem também crianças que adquiriram o distúrbio alimentar infantil através de fatores biológicos, experiências com procedimentos médicos ao iniciar sua vida em hospitalização (com frequência para os que nasceram prematuros) e problemas que prejudicaram a alimentação deles.

Outra com dificuldade para engolir, irritação do esôfago ou garganta e dificuldades orais. Em razão disso manifestam-se comportamentos para evitar o alimento, condições médicas que tratadas podem não ser o fator do distúrbio alimentar infantil.

Susan Scarpelli
Mestranda em Educação. Graduada em Terapia Ocupacional, psicomotricista e especialista em neuropediatria. Além disso, possui Certificação Internacional de Integração Sensorial. É idealizadora e fundadora do Criando Infância.
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